O Brasil, assim como o resto do mundo, está adentrando rapidamente na era da eletrificação veicular e se preparando para aproveitar seus inúmeros benefícios. No entanto, essa transformação não está isenta de desafios, especialmente para a indústria automotiva nacional.
Neste artigo, abordamos os obstáculos enfrentados nacionalmente e como uma parceria de sucesso pode ajudar a superá-los da melhor maneira. Acompanhe!
O que é eletrificação veicular?
A eletrificação veicular se refere à migração da propulsão baseada em motores de combustão interna para sistemas elétricos, com os quais os veículos são movidos por eletricidade. Essa mudança não se limita aos carros de passeio, abrangendo diversos modos de transporte, como ônibus, caminhões e até mesmo veículos de construção.
Termos como mobilidade elétrica e transporte elétrico são frequentemente usados de forma intercambiável para descrever essa ampla transformação que tem ganhado cada dia mais espaço no nosso país. Segundo pesquisa da PwC Brasil, a frota elétrica nacional terá mais de 35 milhões de unidades até 2040, e as vendas de veículos elétricos no Brasil terão forte impulso a partir de 2027.
Essa mudança também envolve a adoção de baterias de íons de lítio e outras tecnologias de armazenamento de energia, que permitem que os veículos se movam silenciosamente e sem emissões locais.
Isso não apenas redefine a maneira como nos movemos nas estradas, mas também desencadeia uma cascata de implicações, levando à evolução das estruturas de negócios na indústria automotiva.
Quais são os desafios da eletrificação veicular no Brasil?
A eletrificação veicular avança fortemente e promete revolucionar a indústria automotiva em todo o mundo, mas, assim como em qualquer grande transição, a mudança para a mobilidade elétrica não está isenta de obstáculos.
No contexto brasileiro, essa jornada requer abordagens inovadoras e colaborativas para garantir o sucesso da implementação. A seguir, apresentamos alguns dos principais desafios.
Necessidade de modernização retrofit
Quando se trata de eletrificação veicular, um dos maiores desafios no Brasil é a necessidade de modernização retrofit das instalações da indústria automotiva. A adaptação das fábricas tradicionais para a produção de veículos elétricos requer uma reconfiguração complexa das linhas de montagem e a incorporação de novos equipamentos.
A transição para sistemas de propulsão elétrica exige uma atualização significativa dos processos e das instalações, a fim de acomodar componentes distintos dos veículos à combustão. Esse avanço não apenas necessita de ajustes superficiais, mas também da capacidade de abraçar a inovação em automação e tecnologias de tratamento de superfície.
Outro ponto importante é a requalificação da mão de obra, sendo necessário capacitar os trabalhadores para lidar com os novos processos e tecnologias. Essa modernização é um passo essencial para permitir a transição à produção de veículos elétricos, garantindo a competitividade da indústria automotiva brasileira na era da mobilidade elétrica.
Custos operacionais e competição global
Essa transição para a eletrificação veicular no país também evidencia desafios relacionados aos custos operacionais e à competição global. A pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias para veículos elétricos exigem grandes investimentos, o que eleva inicialmente os custos desses veículos.
Além disso, a competição global intensa, com organizações automotivas de várias partes do mundo, gera pressão adicional sobre as empresas nacionais para manter padrões de qualidade, preços competitivos e inovação constante.
Para enfrentar esses desafios, é preciso adotar abordagens estratégicas que contribuirão para otimizar os custos operacionais ao longo do ciclo de vida do produto. Isso inclui a busca por eficiência na cadeia de suprimentos, a adoção de tecnologias de produção mais eficientes e a exploração de economias de escala.
Baixa autonomia e recarga da bateria lenta
A baixa autonomia das baterias dos veículos elétricos e a recarga lenta são desafios relevantes na adoção da eletrificação veicular no Brasil. Isso acontece porque os consumidores buscam veículos com autonomia suficiente para suas necessidades diárias e viagens de média e longa distância, sem a constante preocupação com recargas frequentes.
Além disso, o tempo de recarga prolongado em comparação com o reabastecimento de combustíveis tradicionais impacta na conveniência e na praticidade dos veículos elétricos. Para superar essas objeções, a indústria automotiva e os setores relacionados precisam focar em pesquisa e desenvolvimento contínuos de baterias mais eficientes e de maior capacidade.
Infraestrutura de carregamento deficitária
Quando falamos de carros elétricos, a infraestrutura de carregamento insuficiente é um dos aspectos que afeta a adoção em larga escala no Brasil. A falta de uma rede robusta de estações de carregamento rápido compromete a viabilidade dos veículos elétricos como uma opção interessante para os consumidores.
Por exemplo, a distribuição dos eletropostos no Brasil é desigual, sendo mais concentrada nas regiões Sul e Sudeste, enquanto as regiões Norte e Nordeste ainda enfrentam deficiências, de acordo com matéria do jornal Estadão.
No entanto, a expectativa é otimista, com projeções indicando que o Brasil terá entre 4.500 a 5.000 eletropostos até meados de 2024, segundo a mesma fonte. Além disso, há outros números positivos: ao encerrar o mês de maio de 2023, o país contava com 3.254 pontos de recarga públicos, um aumento de 10,2% em relação a dezembro de 2022, quando havia 2.955 eletropostos.
Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e a Tupinambá Energia, a proporção atual é de 17 carros por carregador no Brasil. Em comparação, na Europa, a média é de 10 veículos por carregador, e nos Estados Unidos, 12.
Iniciativas e parcerias entre empresas visam ampliar a rede de recarga no país. Com um investimento de R$ 24 milhões, elas planejam instalar 20 carregadores rápidos em postos Shell até março de 2024. Esses carregadores, com potência de 150 kW, podem carregar de 0% a 80% da bateria em apenas 30 minutos.
Essa expansão da infraestrutura de carregamento é crucial para a adoção em larga escala de veículos elétricos no Brasil. A colaboração entre empresas automotivas, órgãos governamentais e outras partes interessadas é fundamental para garantir que os proprietários de veículos elétricos tenham confiança na disponibilidade e acessibilidade dos pontos de recarga.
Como a PENTANOVA pode ajudar a enfrentar esses desafios?
A modernização das operações é um dos pontos mais importantes na superação dos desafios da eletrificação veicular, e é nesse aspecto que a PENTANOVA se destaca como uma parceira estratégica ideal para as empresas automotivas que enfrentam esses obstáculos.
Com uma história de excelência em soluções avançadas em equipamentos para tratamento de superfície e automação do fluxo de materiais, a PENTANOVA conta com a experiência necessária para auxiliar as empresas na modernização de suas operações.
Seja atualizando instalações existentes, seja projetando novas linhas de produção eficientes, estamos preparados para apoiar a transição para a produção de veículos elétricos.
Por meio do desenvolvimento de soluções inteligentes e totalmente automatizadas, podemos auxiliar na modernização retrofit das instalações, tornando-as aptas para a produção de veículos elétricos.
Nossa capacidade de criar processos industriais personalizados e inteligentes é fundamental para otimizar a produção e reduzir os custos operacionais, favorecendo a competitividade da empresa.
A eletrificação veicular está moldando o futuro da indústria automotiva global, e o Brasil não está de fora dessa transformação. Os desafios são reais, mas as soluções estão ao nosso alcance. Ter a PENTANOVA como parceira pode ser o diferencial para enfrentar esses obstáculos e potencializar o sucesso no setor!
Entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos ajudar a sua empresa a enfrentar os desafios da eletrificação veicular e se destacar na indústria automotiva.